A Finalidade da Vida


A FINALIDADE DA VIDA

Mateus 6:25-34 Por isso, vos digo: Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?

 

Há muito tempo, desde quando o homem começou a trilhar pelos caminhos da consciência e do pensamento, ele pergunta-se:

Qual a finalidade da vida?

Por que aqui estamos?

Para a maioria de nós, invariavelmente a resposta será: crescer, estudar, formar-se, ter uma profissão, trabalhar, namorar, casar, ter filhos, comprar uma casa, um carro, tirar férias, viajar e aposentar-se.

Para alguns, no entanto, os dias são verdadeiras batalhas, onde a presença constante de dores, dificuldades, tempestades.

Para outros, a vida navega pelas águas da tranquilidade, da paz, um verdadeiro mar de calmarias.

Para uma parcela de nós, a vida resume-se a um parque de diversões, onde a finalidade primeira é o gozo de prazeres sem qualquer compromisso.

Existem ainda aqueles que pautam a sua vida pelo trabalho, aquisição de bens materiais, escalada financeira.

Temos também aqueles de nós para quem a vida gira em torno de si, através do individualismo, egoísmo e egocentrismo.

Finalmente, alguns fazem de sua vida uma constante busca pelo aprendizado, conquista de bens morais, ajuda ao próximo e fraternidade.

Afinal, por que tantas diferenças à pergunta “qual a finalidade da vida”?

Além das diferenças e individualidades que caracterizam cada Espírito, podemos também afiançar que, para os ditos materialistas, conscientes ou não, a vida presente é única e, portanto resume-se ao nada após o descenso corporal. Sendo assim, viver intensamente sem a devida preocupação com valores morais elevados, parece ser a forma correta e mais acertada de “viver a vida”.

Já para os espiritualistas e, principalmente os reencarnacionistas, a vida é igual a mais um capítulo de um longo livro, o livro de nossas vidas, onde as páginas escritas representam nossas vivências passadas e, as páginas ainda em branco, nossas futuras existências que serão escritas por nós, com cada instante, momento, dia, ano que vivenciarmos.

Mas, para que isso aconteça, devemos buscar a todo instante a finalidade de nossas vidas.

A vida é oportunidade para o progresso, não sendo composta apenas por mim ou por você, mas sim por nós. Não somos o centro do Universo e sim uma estrela a mais a brilhar na imensidão de incontáveis outras estrelas que, assim como nós, buscam seu espaço no universo da evolução espiritual.

E para isso, a vida é um verdadeiro campo de trabalho, uma escola, uma estrada. Estrada essa com seus atalhos, paradas, pedágios e uma linha de chegada. Sim, porque na estrada da vida muitas vezes queremos pegar os atalhos que a vida fácil nos oferece achando assim que chegaremos mais rápido ao nosso destino, quando na verdade estes atalhos irão nos atrasar em nosso crescimento.

Já as paradas desta estrada representam o retorno à Pátria Espiritual, a fim de refazermos nossas energias e continuarmos a grande viagem do Espírito.

Nesta longa viagem, muitas vezes percorremos os caminhos do erro, da intolerância, orgulho, inveja, desamor, portanto, os pedágios serão cobrados através de reencarnações regenerativas e amargas, mas também retificadoras e esperançosas.

Finalmente, passamos a visualizar a linha de chegada que nos trará a certeza do caminho percorrido e das lições vivenciadas e aproveitadas.

Não estamos sós na sociedade, fazemos parte de um todo e nosso crescimento sempre estará vinculado ao crescimento deste todo. Errôneo acreditarmos que poderemos crescer sozinhos, quando na realidade, sozinhos estaremos estacionados. Na estrada da vida, chega em primeiro, não aquele que sair correndo antes de todos mas, aquele que ao longo do caminho parar para ajudar aqueles que estiverem com dificuldades em sua jornada.

Não há nada de errado em formar-se, ter casa, carro, viajar, aposentar-se, casar, ter filhos, etc. Tudo isso faz parte do aprendizado e do crescimento de cada um de nós.

Mas, há tesouros imateriais que nos elevam espiritualmente e dão sentido às nossas vidas, tais como uma amizade verdadeira, um amor cultivado, paz de Espírito e de consciência e uma caridade praticada.

Desde os Espíritos menos evoluídos até os mais adiantados que estão reencarnados na Terra, todos temos tarefas a cumprir. Somos Espíritos temporariamente na experiência da carne, portanto, devemos valorizar a nossa vida, buscando lealdade, sinceridade, união, buscando ajudar nosso irmão.

Ser amparo e não estorvo na vida daqueles que compartilham de nossa companhia.

Portanto, deixemos de lado agentes corrosivos para nosso Espírito, tais como pessimismo, cólera, impaciência, amargura, aflições e intolerância.

Expulsemos de nosso íntimo em definitivo, a poeira das paixões dominantes e respiremos a esperança e a certeza de que ninguém vai ao Pai sem o esforço do sacrifício vivido.

A marcha evolutiva é de todos, mas a escolha da estrada é de cada um de nós.

Hoje somos o que fizemos de nós mesmos, porém, seremos amanhã o que agora aproveitarmos das oportunidades com que nos defrontarmos. Para isso, rememoremos as palavras do Espírito de Marcos Prisco, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco:

Seus atos, sua vida;

Sua moral, sua vida;

Sua mente, sua vida;

Seus desejos, sua vida;

Sua sementeira, sua vida;

Seu esforço, sua vida;

Seu hoje,    sua vida!!!

 

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