OS DOIS ARQUIVOS
Queridos irmãos!
A experiência de vidas pretéritas nos mostra que em
nosso interior temos dois arquivos: Um, o arquivo morto, onde arquivamos nossas
lembranças tristes, tais como mágoas, culpas, fracassos, decepções e doenças; o
outro, o arquivo vivo, sendo que neste depositamos nossas lembranças alegres,
ou seja, amizades, amores, vitórias, realizações, aniversários, casamento,
formatura, viagens...!
Sendo que estes dois arquivos são de nossa
propriedade, passamos a nos questionarmos: Quando consultar um ou outro?
O arquivo morto, o das lembranças tristes, apenas
quando quisermos aprender com as experiências vividas. Sim, porque muitas vezes
aprendemos mais com nossas experiências dolorosas do que com as alegres. Quando
vivemos um momento doloroso e não damos importância ou nada tiramos de lições
edificantes, vivemos uma experiência nula que, com certeza, será revivida no
futuro.
Já o nosso arquivo vivo, aquele das lembranças
alegres, devemos consultá-lo DIARIAMENTE!
Mas, infelizmente muitas vezes gostamos de cultuar
a infelicidade, então ficamos remexendo a toda hora o arquivo morto e quase
nunca nos debruçamos sobre o arquivo vivo, fazendo com que o acesso diário ao
primeiro nos leve a um mar de doenças, misérias, tristezas, depressões, fobias.
Orienta-nos Jesus que a semeadura é livre, mas a
colheita é obrigatória, portanto nossas vidas são um constante ato de semear e
colher. Se semearmos alegria, colhemos felicidade; se semeamos amor, colhemos
amizades; ao semearmos a verdade, colheremos confiança; se a fé for a nossa
semente do plantio, o produto final será a certeza; ao plantarmos carinho, seu
fruto será a gratidão e ao semearmos a educação, a colheita se fará através da
mesma gratidão. Ocorre que, constantemente, preferimos plantar tristeza,
discórdia, ira e injustiça, colhendo então amargura, solidão, inimizade e
abandono.
Caríssimos irmãos lembremo-nos sempre de que
durante todos os dias de nossas vidas, vivemos em uma determinada faixa de
frequência. Se esta for positiva, nosso dia será positivo, se negativa, este
será negativo. Mas o que ocorre é que muitas vezes, iniciamos nosso dia com: “AI, HOJE LEVANTEI COM O PÉ ESQUERDO” ou “AI, HOJE NÃO
DEVIA TER SAIDO DA CAMA” ou ainda “AI, HOJE ESTOU SENTINDO QUE NADA VAI DAR
CERTO”
Podemos parar por aí!!!
Como poderemos querer que nosso dia seja positivo,
se já o iniciamos em uma faixa de frequência tão negativa. Saibamos nós de que
não vivemos sós e nem apenas esta vida. Há toda uma interação entre nós e a
Natureza, a Humanidade, o Universo!!! E a nossa mente funciona igual a um imã,
atraindo para nossas vidas pessoas, fatos, circunstâncias que estão na mesma
faixa vibratória.
Nós não somos vítimas e sim participantes de um
filme chamado...VIDA!!!
Nas muitas reencarnações pelas quais vivenciamos
inumeráveis experiências, fizemos amigos e inimigos, praticamos o bem e o mal,
amamos, mas também odiamos. Abrimos as portas para as diversas situações em
nossas vidas, além de atrairmos aqueles que se afinizam com nossos gostos e
interesses. Se gostamos de música clássica, ópera, trabalhar para o próximo,
conversas elevadas ou de roubar, fofocas, maledicências, atrairemos para perto
de nós aqueles que se identificarem com uma ou outras destas situações.
A todo instante nos deparamos com pessoas que vivem
reclamando de tudo e de todos. Da vida, do Governo, do clima, etc. de quem é a
culpa? De Deus que resolveu nos castigar ou temos a nossa parcela de culpa?
Vivemos ainda em um mundo de provas e expiações, portanto todas as mazelas
existentes neste mundo estão onde deveriam estar, caso contrário não estaríamos
em um mundo de provas e expiações e sim em outros mais evoluídos. A mudança
deve acontecer dentro de nós, em pequenas escalas, para acabarmos por mudas em
grandes escalas. E para isso, ficarmos remexendo nosso arquivo morto a todo
instante, não vai ajudar.
Portanto, paremos de nos culparmos, sermos vítimas
ou carrascos e vamos participar da vida nos tornando melhores no dia a dia, nas
pequenas atitudes. Quando só consultamos nosso arquivo morto, nos tornamos
obsessores de nós mesmos.
Consultemos a todo instante nosso arquivo vivo e
valorizemos o que temos de melhor, como a família, o trabalho, amigos, saúde, a
VIDA.
Agradeçamos sempre ao Pai por desfrutarmos das
grandes maravilhas do mundo. As muralhas da China, o Cristo Redentor, o Coliseu
de Roma, o Taj Mahal da Índia?
Não? Agradeçamos a Deus todos os dias de nossas
vidas, podermos ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e a mais importante de
todas, poder AMAR.
Muita paz a todos.
ESTA PALESTRA FOI ELABORADA
TENDO COMO BASE O LIVRO FORÇA ESPIRITUAL DE JOSÉ CARLOS DE LUCCA
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